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Num ponto ínfimo: eis o diamante intemporal. Possante. Agregador. O seu brilho entra-nos pelo sangue fora para as zonas onde a escolha não é possível. Domina. Sobrepõe-se. Transborda para as moradas onde se ocultam as ciências do mundo, abre-lhes portas insuspeitas. Ciências novas. Artes trabalhadas. Recomeça mundos devastados por apelo a uma nobreza antiga. Esta é a sua grandeza. O seu desígnio. Pressente as ávidas presenças. Enche todo o nosso espaço duma inocência fundadora. Explode, então, para fora, ilumina, aquece, incendeia. Transborda. Permanece quando invocado, quando intensamente invocado. Para depois voltar ao coração da pedra, onde, para sempre, produzirá a cintilação extrema.